No mundo globalizado que vivemos, estamos cada vez mais conectados à internet e a todo momento gerando dados que se dispersam em uma velocidade gigantesca por toda a rede. Manuel Castells em seu livro “A sociedade em rede”, considera que a revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação está remodelando a base material da sociedade em ritmo acelerado. De fato, isso é verdade. Ninguém pensava que em pleno ano de 2020 todos iriam ficar completamente interligados pela internet devido a uma pandemia, que conectou a sociedade de forma ágil e necessária.
Os dispositivos móveis e as informações produzidas por eles estão remodelando radicalmente o mundo, proporcionando a todos os cidadãos inúmeras novas maneiras de fazer qualquer coisa, seja em conectar com outros amigos, ou até mesmo usar aplicativos com inteligência artificial que auxiliam em tarefas do dia a dia, como buscar o melhor trajeto para percorrer de casa para o trabalho.
Cada vez mais o número de pessoas on-line aumenta, com isso também cresce o número de dados em rede. O Big Data é um dos campos em que o tratamento desses dados é maior. No setor da saúde, o Big Data vai desde a prevenção e o diagnóstico até à investigação clínica e farmacêutica.
Inserir o trabalho do Big Data é entrar no contexto de medicina personalizada, com um processo de adaptação do tratamento médico às características individuais de cada paciente. A abordagem baseia-se em informações científicas a respeito das características de cada paciente, que determinam quais tratamentos serão mais seguros, eficazes e ágeis.
Essa valiosa ferramenta tecnológica é um grande meio de auxiliar nas tomadas de decisões, principalmente nas mais estratégicas. O mercado da saúde está mergulhando cada vez mais no consumo de plataformas analíticas para gerenciar desde custos operacionais, dados clínicos, de exames, de tratamento, de medicamentos até prejuízos gerados pelos seguros.
Registros médicos eletrônicos, smartphones que monitoram as atividades dos pacientes, alertas em tempo real, armazenamento eletrônicos de resultados de exames e dados do paciente, prontuários eletrônicos, entre tantas outras ferramentas, usam e abusam do Big Data, já que exalam dados vindos de toda parte. Cabe ao mecanismo auxiliar no tratamento, na análise e no uso desses inúmeros dados para cuidar melhor dos pacientes de acordo com as necessidades identificadas. Uma coisa é certa: quando se trata de cuidados com a saúde, sabemos que tudo deve ser feito rapidamente, com precisão e transparência, afinal, estamos falando de vidas.