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Por diversas vezes abordamos aqui o quão importante é prevenir doenças antes que elas se tornem, de fato, um fator agravante na vida das pessoas. Uma das prioridades definidas pela Agenda de Desenvolvimento Sustentável para 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) é o desenvolvimento de procedimentos que promovam bem-estar, saúde física e mental de indivíduos, com objetivo de estender a expectativa de vida mundial. Nessa linha, destaco o significado de Coordenação do Cuidado, que procura estabelecer conexões de modo a alcançar o objetivo maior de atender às necessidades e preferências dos usuários na oferta de cuidados em saúde. Somado a isso, busca-se ainda a articulação entre os diversos serviços e ações relacionados à atenção em saúde de forma que, independentemente do local onde sejam prestados, estejam sincronizados e voltados ao alcance de um objetivo comum.

Um dos princípios da medicina preventiva é incentivar a população a frequentar regularmente os consultórios médicos. A medicina está avançando a passos largos e cada dia mais ela vem utilizando mais meios tecnológicos para salvar vidas. Realizar exames clínicos e laboratoriais com a periodicidade necessária, de acordo com a idade e o grupo de risco, bem como estimular a mudança de hábitos, podem ser feitos nos dias de hoje com avanços. O conhecimento multidisciplinar especializado dos médicos e pesquisadores, aliado aos avanços tecnológicos, propicia uma nova era de cuidados e de superação de doenças. Como já falamos aqui, a prevenção é o norte na medicina do futuro, já que há uma atenção maior com a saúde e bem-estar da população não apenas para tratar enfermidades, mas para preveni-las, ou endereçar a causa raiz de uma doença.

O cuidado integral do indivíduo ganha impulso com novas tecnologias. O uso desses meios no contexto da saúde digital já é um movimento natural, pois há uma redução de custos nas grandes empresas de saúde. Com o passar do tempo, os custos hospitalares aumentaram, especialmente considerando o envelhecimento da população e de doenças crônicas. A adoção da tecnologia em benefício do engajamento do paciente ajuda a inverter esse quadro. Ter mais cuidado com a saúde evita que o paciente busque o hospital, o que, além de ser melhor para ele, evita gastos para a organização.

Um dos fatores que mais tem colocado em xeque o trabalho dos médicos, é a incerteza de que o paciente está realmente cumprindo com as recomendações de tratamento. Imagine se um médico prescreve todo o tratamento para um paciente e ele não segue à risca. Se a tecnologia está presente nesse contexto, o paciente pode acessar o seu plano de cuidado em qualquer lugar para tirar dúvidas e entrar em contato com o médico com facilidade, mesmo à distância. Com isso, o engajamento do paciente será efetivo e o tratamento será cumprido com mais facilidade. Se uma pessoa tem engajamento com médicos, por meio de aparatos tecnológicos, seu interesse no uso de aplicativos e serviços de saúde pode aumentar significativamente, porque ela entende a importância dessas ferramentas para sua qualidade de vida.

O aplicativo Healthmap, por exemplo, contempla ações de cuidado que dão autonomia para os pacientes. Além de engajá-los com o sistema de gamificação que os incentiva a continuarem realizando os cuidados com a saúde, a nossa plataforma realiza diversas ações como agendamentos, consultas, avaliações, entre tantas outras opções. De forma personalizada, o nosso aplicativo dispara alertas e mostra uma agenda completa do usuário. Além disso, o usuário consegue visualizar todos os riscos de saúde mapeados em seu perfil epidemiológico e ainda segue instruções audiovisuais para se cuidar.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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