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Hoje vamos falar do lado que todos gostam de ouvir: economia.

É cada vez mais comum redes de saúde buscarem novos meios para gerar economia preservando a saúde de seus beneficiários. Aquela frase clichê de que o barato sai caro neste caso é fake, já que é possível economizar e aprimorar a qualidade do atendimento prestado.

Mas como economizar sem que a qualidade do serviço fique prejudicada?

A resposta está na tecnologia, que em tese, é o avanço que todos e todas estão seguindo. Na saúde, o cuidado integral do indivíduo ganha muito impulso com as inovações tecnológicas. O uso desses meios já é um movimento comum, pois há uma redução de custos nas grandes empresas de saúde. É natural que, com o passar do tempo, os custos hospitalares na vida das pessoas sejam elevados, especialmente considerando o envelhecimento da população e as doenças crônicas. A adoção da tecnologia traz inúmeros benefícios, fazendo com que o paciente se engaje mais e busque o seu autocuidado. Essa mudança de hábito impacta diretamente na vida financeira da organização de saúde e no próprio paciente, pois, aumentar o cuidado com a saúde de forma preventiva evita que o paciente busque o hospital, o que, além de ser melhor para ele, mais uma vez reduz gastos para a organização.

Um dos princípios da medicina preventiva é incentivar a população a frequentar regularmente os consultórios médicos, já que a prevenção ainda é o melhor meio de ter qualidade de vida. O conhecimento multidisciplinar especializado dos médicos e pesquisadores, aliado aos avanços tecnológicos, propicia uma nova era de cuidados e de superação de doenças. Realizar exames clínicos e laboratoriais com a periodicidade necessária, de acordo com a idade e o grupo de risco, bem como estimular a mudança de hábitos, podem ser feitos nos dias de hoje a partir dessas novas tecnologias. 

O avanço da era digital ganhou muita evidência na pandemia da Covid-19. Para preservar a saúde do paciente e do profissional, a telemedicina, por exemplo, auxiliou no enfrentamento do vírus evitando a exposição das pessoas, diminuindo o risco de contágio entre elas. Além dessa segurança, a telemedicina evitou o estrangulamento nas redes hospitalares, diminuindo filas em pronto-atendimentos e monitorou vidas, independente das distâncias.

Antes de continuar nessa linha de reestruturação de métodos e práticas de como proceder nas rotinas, é importante estudar e analisar dados para iniciar uma mudança no método de trabalho de uma organização. Para o executivo em Saúde, médico e consultor de modernização de modelos assistenciais, Dr. Daniel Albuquerque, “a tecnologia é uma grande aliada, mas não sem o olhar para a mudança da gestão necessária para a modernização do modelo assistencial e remuneração previstas. Um dos grandes pontos é o olhar para as populações e seus riscos, bem como o cuidado planejado e preventivo. Outro ponto é o atendimento por times de referência multidisciplinar através de consultas remotas ou híbridas. E um terceiro a utilização de redes integradas com especialistas sendo referenciados ou atuando como matriciadores dessa equipe de referência.”

A tomada de decisões eficazes, aliada ao mapeamento de gastos e à cultura da inovação, ajuda a melhorar os índices de eficiência e permite a eliminação de uma série de desperdícios. Albuquerque ressalta ainda que “desperdícios estão na parte ambulatorial associados a procedimentos e SADT’s (Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico) desnecessários – e a conexão dos profissionais com protocolos clínicos e formas de pagamento sem conflito de interesse, contribuirão para a diminuição do custo. Na parte hospitalar, mudanças de remuneração e protocolos também evitarão boa parte dos procedimentos e materiais hoje utilizada.”

Toda e qualquer decisão a ser aplicada deve ser embasada por análises gerais que permitam uma tomada de decisões baseada em dados. Pensando nisso, a Healthmap lançará, nos próximos dias, uma nova ferramenta que vai auxiliar na integração de todos os dados em um só lugar, transformando-os em informação. Dessa forma, a análise será mais eficaz para que a tomada de decisão seja mais assertiva e segura. Com a nova ferramenta da Healthmap será possível estruturar a execução de processos idealizados, para melhorar a situação da empresa de saúde.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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