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Nesse dia 19, celebramos o Dia Mundial do Médico de Família e Comunidade, que está presente em toda a parte do mundo, atuando em consultórios particulares, unidades de atenção primária à saúde, áreas rurais e remotas, consultórios de rua e planos de saúde.

O Médico de Família e Comunidade é o especialista em pessoas, independente da idade, sexo ou problemas de saúde. São eles que acompanham as pessoas desde o momento do nascimento até a sua morte. São os médicos de confiança, por parte das famílias. Acompanham mulheres em suas gestações, veem seus filhos nascendo, aprendendo a andar e se desenvolvendo, monitorando tudo em todos os ciclos da vida, acompanham até mesmo a morte dos entes queridos, estando sempre prontos para o que as pessoas precisam.

De acordo com o Médico de Família e Comunidade e consultor técnico em saúde baseada em evidências, Dr. Ricardo Cypreste, grande parte das pessoas que precisam de apoio médico entendem pouco sobre nossa capacidade técnica. “O Médico de Família e Comunidade passa por residência e extensivos treinamentos para se aperfeiçoar e ter as habilidades necessárias para cuidar de um indivíduo como um todo, independente de sua idade e ou sexo. Nós estudamos e nos aperfeiçoamos para cuidar de crianças, jovens, adultos, idosos, homens e mulheres.”

Nós temos a capacidade de acompanhar nossos pacientes durante toda a sua vida e em todas as suas queixas. Esta característica de termos a capacidade de criar um vínculo, estabelecer confiança e orientar quanto a todas as suas necessidades nos tornam um ponto chave na manutenção da saúde de nossos pacientes.

Dr. Ricardo Cypreste – Médico de Família e Comunidade e consultor técnico em saúde baseada em evidências

Além do histórico de saúde, esses profissionais são partes pertencentes das casas de seus pacientes, tendo o entendimento de vida, medos, angústias, desejos, sonhos e planos. Essa é a essência que ajuda na qualidade de vida e na manutenção da saúde, que é valorizada e reconhecida pela Healthmap.

Todo esse contexto de acompanhamento médico faz parte da medicina preventiva, e é uma estratégia que precisa ser valorizada e priorizada na saúde. O acompanhamento médico a distância, aliado ao uso de dados e de inteligência artificial, promete mudar a forma de se fazer medicina preventiva nos próximos anos. Já falamos por várias vezes aqui, que a tecnologia é a melhor aliada da Atenção Primária à Saúde. Com ela organizamos os atendimentos de saúde de maneira abrangente, atendendo a maior parte das necessidades de uma população de forma regionalizada, contínua e sistematizada

A atuação do médico de família é uma estratégia que as gestões de operadoras vêm utilizando com sucesso no competitivo mercado da saúde. Ao propor um acompanhamento integral de seus pacientes por meio de consultas com médicos especialistas, ainda que de forma não-presencial, essas operadoras criaram um modelo de negócio que utiliza a tecnologia como principal ferramenta, com espaço para crescer entre os usuários de planos de saúde no Brasil. 

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Dra. Zeliete Linhares, a principal característica na relação entre o médico de família e comunidade é fazer uma medicina centrada na pessoa. “Cada pessoa é única e mesmo que tenhamos linhas guias ou diretrizes não dá para querer encaixar as pessoas nas mesmas tomadas de decisão, mesmo que tenham problemas semelhantes. É muito importante ter a sensibilidade de escuta, entender o contexto do paciente, seus mecanismos de defesa e como age diante da vida. Chegar a um denominador comum com ele no que, quando e como trabalhar as questões de saúde dele.”

Para a Dra. Zeliete o médico de família e comunidade precisa em primeiro lugar saber lidar com cada pessoa de forma singular. Além disso, é necessário saber que cada encontro, mesmo que com a mesma pessoa, é diferente. “O médico de família e comunidade deve ser coordenador de cuidados da pessoa sendo uma fonte de recursos de orientação para as pessoas que o acompanham.”

A presidente ainda ressalta a importância da tecnologia no apoio dos atendimentos. “Quando falamos de um dos pilares da Atenção Primária que é dar acesso, não necessariamente, estou falando que temos que, somente construir várias unidades de Atenção Primária, mas dar acesso dentro da saúde 4.0, tendo prontuário que sejam de fato do paciente; aplicativos com alertas sobre a saúde do paciente que sejam intuitivos; administrar informações advindas de devices que tragam uma melhor gestão da saúde das pessoas. Tudo isso é fazer gestão de acesso.”

Uma das resoluções definitivas do CFM sobre a Telemedicina, diz que o médico ao atender por telemedicina, deve proporcionar uma linha de cuidados ao paciente, visando a sua segurança e a qualidade da assistência. Nesse quesito, a Healthmap oferece uma verdadeira central médica on-line em seu consultório, reduzindo custos, dando segurança e agilidade em seus atendimentos. Com a telemedicina e o sistema de gestão de saúde integrados, é possível reduzir custos, ganhar agilidade, eficiência e rapidez na entrega de laudos e diagnósticos.

“Temos que saber trabalhar cada vez mais com ciência de dados e inclusive aqueles que venham de redes sociais e do big data. Saber identificar os que são importantes no lago de dados existentes, transformar esses dados em informações para que nos levem a tomadas de decisão efetivas para os pacientes, precisa ser cada vez mais trabalhada na Atenção Primária 4.0.”

Dra. Zeliete Linhares – Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Inserir o trabalho do Big Data é entrar no contexto de medicina personalizada, com um processo de adaptação do tratamento médico às características individuais de cada paciente. A abordagem baseia-se em informações científicas a respeito das características de cada paciente, que determinam quais tratamentos serão mais seguros, eficazes e ágeis.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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