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Você provavelmente já usou um site de buscas para fazer uma pergunta sobre algum tema. Basta digitar o que quer saber e o site vai apresentar links relacionados a sua pesquisa. Mas a tecnologia avançou um pouquinho mais. A febre do momento é o Chat GPT (Chat Generative Pre-trained Transformer). Elaborada pela OpenAI, de Elon Musk, a plataforma é capaz de contextualizar, elaborar textos, letras de música, poesias e até mesmo ajudar na construção de e-mails. Basta dar um tema, que por meio de inteligência artificial, a plataforma contextualiza o usuário sobre o assunto.

Resolveu seu problema, né?

Calma!

Não é hora de dizer que trabalhos acadêmicos, notícias ou até mesmo legendas para posts em redes sociais serão entregues para você prontinhas para publicação. Ainda é importante ter o cuidado e o zelo pela checagem do que a plataforma oferece, é o que destaca Luciano Ramalho, especialista em tecnologia da informação e autor do livro “Fluent Python, Fluent Python: Clear, Concise, and Effective Programming”, em entrevista ao episódio 239 do podcast Foro de Teresina.

A Inteligência Artificial, como já abordamos aqui, é um agrupamento de tecnologias que permite que um sistema consiga aprender conceitos. Para que isso aconteça, os sistemas são abastecidos por uma grande quantidade de dados, possibilitando o aprendizado e a ampliação dos seus conhecimentos e capacidades (Big Data). Ramalho aponta que o Chat GPT também depende desses dados e brinca que você deve usar essas tecnologias hoje em duas situações: a primeira é quando você tem a absoluta confiança que pode verificar se a resposta encontrada é correta; a segunda, se você não se importa que ela realmente esteja correta.

O Chat GPT se baseia em uma rede neural chamada Transformer, projetada especialmente para lidar com textos. No podcast, Ramalho ironiza que se fizer a pergunta “se um carro demora cinco horas para ir de São Paulo para o Rio, quanto tempo demoram dois carros? A resposta será dez horas.” É claro que o exemplo foi uma ironia, mas é de fato um alerta. 

O artigo “Pinóquio, Gepeto e os chatbots”, de Augusto Moita, reforça que o aparecimento dessa plataforma e da série de polêmicas envolvidas não se trata de defender a extinção da tecnologia, já que elas estão ao serviço da humanidade. O fato é que a Inteligência Artificial promete ser uma revolução capaz de rivalizar até mesmo com plataformas famosas de buscas como Google, mudando a maneira como nos relacionamos com a tecnologia. O grande diferencial do Chat GPT é que as respostas procuradas podem ser criativas; uma ferramenta de busca trará apenas resultados de terceiros.

Você já testou o Chat GPT? O que achou dos recursos que a ferramenta oferece? Será que vem uma revolução por aí? Conte para a gente a sua opinião nos comentários.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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