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Um game que promove saúde

Não é uma tarefa fácil para um profissional da saúde ter um paciente que segue à risca todo o plano de cuidado proposto. Essa incerteza se ele vai ou não cumprir, pode ser resolvida com meios que estimulam o paciente a ter mudanças de hábitos, buscando a melhoria da qualidade de vida.

Um dos principais métodos que estão em evidência atualmente é o uso de ferramentas tecnológicas. As tecnologias em saúde estabelecem as intervenções utilizadas na Promoção da Saúde, como também previne, trata e cuida, de uma parte indispensável de todo sistema de saúde. Nesse contexto, vale lembrar do real significado da Coordenação do Cuidado, que procura estabelecer conexões de modo a alcançar o objetivo maior de atender às necessidades e preferências dos usuários na oferta de cuidados em saúde. 

Hoje em dia, a tecnologia dá autonomia aos indivíduos. De acordo com a OMS, o conceito de autocuidado representa a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidade de promover a saúde e lidar com doenças ou deficiências, com ou sem o apoio de um profissional de saúde. Vale a pena ler mais sobre autocuidado na matéria que publicamos aqui em nosso blog no Dia Internacional do Autocuidado.

É preciso pensar na tecnologia de forma ampla, como facilitadora, não como problema. É lógico que não devemos abusar e fazer mau uso da tecnologia, mas sim aproveitá-las da maior maneira possível a nosso favor. Os recursos tecnológicos podem e devem ser usados no processo de promoção e incentivos a práticas em saúde.

Como disse no início, é um desafio fazer com que o paciente siga à risca o plano de cuidado, mas não é impossível. Com a gamificação, existe uma contextualização de elementos e técnicas da área de desenvolvimento de jogos para motivar a participação, engajamento e interação de usuários em atividades de outras áreas. A gamificação nada mais é do que um incentivo para que usuários sigam o que está proposto, dando gratificações quando o indivíduo atinge o objetivo. Com a satisfação mental de dever cumprido, o paciente acaba cuidando de sua saúde e buscando uma vida cada vez mais saudável. Essas estratégias para adoção da gamificação estão ligadas à motivação, incentivo e interação com o usuário. Essa motivação de um indivíduo está relacionada aos processos psicológicos sociais, inerentes do próprio ser humano, e diz respeito à autoeficácia, domínio e aprovação social.

A prática da gamificação não é apenas ligada a um jogo. Na Healthmap, por exemplo, o usuário que utiliza o aplicativo Hmap tem autonomia para fazer o que quiser. Através do app, o indivíduo realiza diversas ações como agendamentos, consultas, avaliações, entre tantas outras opções e ainda consegue visualizar todos os riscos de saúde mapeados em seu perfil epidemiológico e ainda seguindo instruções audiovisuais para se cuidar. A cada passo dado, o usuário recebe uma pontuação, na qual ele classifica e busca cada vez mais estar bem com a sua própria saúde. 

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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