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O mercado da saúde tem exigido cada vez mais uma Gestão de Saúde eficaz, que facilite o trabalho do profissional da saúde e reduza custos da instituição. Em uma busca rápida pelo significado da palavra Gestão, descobrimos que o termo vem do latim gestione, e configura o ato de administrar ou de gerir recursos, pessoas ou qualquer objeto que possa ser administrado com alguma finalidade: seja em benefício próprio ou de uma entidade.

A tecnologia na gestão de saúde tem modificado a forma na qual os profissionais abordam o cuidado com pacientes e administram os dados que possuem para uma tomada de decisões. Com a tecnologia, como o módulo analytics da Healthmap é possível combinar informações clínicas armazenadas no software de gestão do cuidado da instituição, com informações financeiras e de utilização, que são fornecidas pelas operadoras, disponibilizadas em dashboards para análise do pré e pós-cuidado, oferecendo ao profissional um processo de tomada de decisão muito mais eficiente.

Por meio do tratamento dessas informações, os gestores podem identificar padrões, tendências e insights valiosos, orientando a tomada de decisões embasadas em evidências para melhorar a eficiência dos serviços de saúde. Essa análise desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade dos cuidados, na identificação de lacunas no atendimento e na tomada de decisões informadas para melhorar os resultados de saúde.

Existem várias etapas envolvidas na análise de dados na progressão do cuidado, aqui estão alguns pontos-chave na análise:

1. Integração de Dados:

   – Coletar dados de diferentes fontes, como registros médicos eletrônicos, resultados de exames, informações de pacientes e feedback dos profissionais de saúde. Isso envolve a obtenção de informações relevantes sobre os pacientes.

   – Integrar dados para obter uma visão abrangente do histórico de saúde e do percurso do paciente pelos vários pontos de cuidado.

2. Padrões e Indicadores:

   – Definir padrões e indicadores de desempenho para medir a eficácia da coordenação do cuidado, como tempo de espera, comunicação entre profissionais de saúde, adesão a protocolos de tratamento, entre outros.

3. Identificação de Lacunas no Cuidado:

   – Analisar os dados para identificar lacunas no cuidado, como atrasos nas consultas, falhas na comunicação entre diferentes especialidades, ou falta de adesão do paciente ao plano de tratamento.

4. Avaliação da Continuidade do Cuidado:

   – Avaliar a continuidade do cuidado ao longo do tempo, especialmente durante transições entre diferentes provedores de saúde ou setores, como de um hospital para um ambiente de atenção domiciliar.

5. Feedback do Paciente:

   – Incorporar dados de feedback do paciente para entender a experiência individual, as necessidades percebidas e as áreas em que a coordenação do cuidado pode ser aprimorada. Com esse retorno, é possível fazer o paciente ficar ainda mais engajado com a jornada.

6. Intervenções Baseadas em Dados:

   – Utilizar análises para orientar intervenções específicas, como treinamento de equipes, implementação de tecnologias de saúde, ou revisão de protocolos clínicos. Com essas intervenções, é possível estabelecer um sistema de monitoramento contínuo para ajustar as práticas de coordenação do cuidado conforme necessário, em resposta a mudanças nas condições de saúde da população ou avanços na pesquisa médica.

Para o mercado da saúde, a tecnologia com análise de dados, como a Healthmap, surge no momento em que é preciso se reinventar. Uma nova era, em que é cada vez mais comum as redes de saúde buscarem novos meios para gerar economia, preservando a saúde de seus beneficiários. A tecnologia é o avanço que os gestores buscam para gerar um cuidado integral do indivíduo e, claro, ganhar muito impulso com as novas inovações.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.