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Falamos recentemente que a medicina está avançando a passos largos e como ela vem utilizando cada vez mais meios tecnológicos para salvar vidas. O conhecimento multidisciplinar especializado dos médicos e pesquisadores, aliada aos avanços tecnológicos, propicia uma nova era de cuidados e de superação de doenças. Com certeza você já deve ter escutado na vida o ditado “é melhor prevenir do que remediar” e isso é o verdadeiro norte na medicina do futuro, já que há uma atenção maior com a saúde e bem-estar da população não apenas para tratar enfermidades, mas para preveni-las, ou endereçar a causa raiz da doença.

A ciência tem acompanhado o processo de inovações na busca de prevenir doenças. A prova mais recente disso é a criação em tempo recorde das vacinas contra a Covid-19. O imunizante produzido pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, primeira no mundo a ser autorizado para uso emergencial, foi desenvolvido em apenas dez meses. A vacina em questão, que possui 95% de eficácia contra o SARS-CoV-2, utiliza o RNA mensageiro para simular o material genético do vírus, fazendo com que ao entrar no organismo, o sistema imunológico é ativado, possibilitando a criação de anticorpos para combater o vírus, impedindo o desenvolvimento da doença.

A tecnologia de RNA mensageiro não é nova, mas está cada vez mais eficaz a cada dia que passa. A tríplice viral, contra a caxumba, sarampo e rubéola já era feita com o RNA mensageiro. Esse tipo de vacina com tecnologia de RNA mensageiro é um marco na ciência, já que a cada dia a possibilidade de atuar mais rapidamente em futuras epidemias e evitar milhares de mortes com a criação de novos imunizantes em tempo promissores. 

Não só nas vacinas, mas a ciência tem se transformado cotidianamente com as inovações disruptivas e com os cenários gerados. O incentivo à promoção da saúde e prevenção de doenças, com estímulo à realização de exercícios físicos, evitando os riscos da obesidade, também pode ser visto nessas inovações disruptivas.

Outra frente tecnológica que constantemente falamos aqui e que é também um fator que impacta na prevenção de doenças é a telemedicina. Pessoas que moram no campo, ou até mesmo em uma área de periferia distante de um hospital ou clínicas, podem estar suscetíveis à morte por não ter acesso fácil a um atendimento médico. A telemedicina chega para ser um divisor de águas para essas pessoas, já que equipamentos eletrônicos especializados são usados para monitorar um paciente, independentemente de distâncias. Esse método não só facilita a vida do paciente, como também diminui as filas de atendimento em prontos-atendimentos.

O avanço dessas ferramentas cada vez mais modernas não param. Os pacientes portadores de doenças crônicas, que necessitam de monitoramento contínuo para prevenir possíveis complicações, por exemplo, contam com a ajuda de dispositivos integradas a plataformas de saúde, dando a possibilidade ao paciente de medir a pressão arterial, nível de oxigenação, glicose, batimentos cardíacos e outros indicadores que são descarregados em aplicativos para serem analisados pelos profissionais de saúde em um prontuário eletrônico. Com ele, é possível armazenar todo histórico clínico do paciente, além de procedimentos realizados, que ficam armazenados em nuvem e disponíveis para consulta de evolução do prognóstico. Estes dados podem ser acessados em qualquer lugar do mundo e em qualquer horário, inclusive por dispositivos móveis.

Eliton Souza

Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário UniAcademia. Assessor de comunicação da Healthmap.

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